Por promessas não cumpridas: A população manteve os camiões da Cimentos de Moçambique por três dias em Nacala-Porto.
01 de Março de 2025 - Para pressionar os dirigentes da empresa Cimentos de Moçambique (CM), a população do bairro Quissimajulo, na Cidade de Nacala-Porto, província de Nampula, levantou uma bandeira e apreendeu os camiões que transportavam cimentos e outros que realizavam determinadas actividades, a fim de que as reclamações do povo fossem ouvidas.
Segundo a população, a empresa havia prometido a construção de uma escola, um hospital condigno, o melhoramento da via de acesso, entre outras promessas feitas há alguns anos pelos dirigentes da Cimentos de Moçambique, durante a sua instalação naquela região.
“Nós não vamos sair daqui porque estes dirigentes da Cimentos de Moçambique não nos dão respostas satisfatórias desde que esta empresa começou a funcionar, nem um bloco colocaram-nos, enganaram-nos apenas. Estamos cansados e sem fazer o que prometeram não iremos abrir os caminhos”, disse um membro da comunidade de Quissimajulo.
Facto é que levou os militares das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) a intervir, mas os pneus dos veículos foram esvaziados. Sem alternativas tiveram que pedir o reforço da PRM que acabou zarpando do local por conta da fúria popular.
Contudo, a situação ficaria normalizada quando a empresa Cimentos de Moçambique e o Conselho Autárquico de Nacala-porto decidiram negociar com os donos da terra, onde no encontro foram disponibilizados cerca de 200 sacos de cimentos e blocos para o início da construção da escola prometida.
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